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A mostrar mensagens de março, 2020

Jogar é desafiar

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Os jogos assumem no dia-a-dia uma excelente ferramenta de trabalho.  Se jogar é, apenas e só, jogar, que se entendam as suas potencialidades Em tempo de quarentena e isolamento social, os jogos podem resolver muitos problemas. Além de potenciar a ocupação do tempo, é uma verdade, trazem consigo uma conotação bastante lúdica:  . concentração . empenho . motivação . competição . definição de estratégias . linguagem . raciocínio . organização espacial . noção espacial  . regras... e poderíamos não parar.  Se acham que o jogo é apenas para preencher o tempo, enganem-se.  Ao desenvolver estas habilidades através dos jogos que fazem diariamente, estabelecem-se teias mentais e psicológicas que possibilitam o desenvolvimento e aperfeiçoamento de habilidades que promovem a sua ação perante os cenários apresentados diariamente.  A consciencialização dos profissionais, dos docentes, leva a que através destas estratégi...

Compras diárias!

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As atividades de promoção à autonomia, ou seja, o desenvolvimento da capacitação de competências que desenvolvem a autonomia e a potenciação do desenvolvimento de habilidades, levam a que o docente de Educação Especial apoie cada tentativa, seja um verdadeiro companheiro de aprendizagens, seja um desafiador e reconheça, no aluno, as potencialidades improváveis que o levem a desafiar-se a si mesmo.  Ao serem estabelecidas as metas, de acordo com as necessidades e dificuldades do aluno, potencia-se a autoconfiança, a capacidade de concentração, motivação, resolução de problemas, autonomia,... sendo o maior desafio ultrapassar os próprios limites. Tornar cada momento como fundamental para ultrapassar limites é "colocar andaimes" em torno do aluno, ( scaffolding ), promover a zona de desenvolvimento proximal, ou seja, o amadurecimento de funções, habilidades, que ainda não se tornaram presentes e funcionais na vida de cada um. Através deste desafio, e do ir mais além, desenv...

Da palavra à ação, sem criar confusão!

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As atividades da vida diária, tendem a promover a autonomia e a utilidade para o dia-a-dia dos alunos.  Com o intuito de valorizar o pós escola, o crescimento de cada um e as aprendizagens funcionais, as oportunidades criadas levam a que se aventurem pelo mundo que os rodeia, não de forma perdida e pouco orientada, mas de um modo orientado e decidido.  As Habilidades de cada um são treinadas ao longo de cada momento, as aprendizagens tornam-se consistentes e valorizam a prática, a ação, a autonomia, o saber fazer, alicerçado no aprender fazendo.  Ao se definirem as atividades que valorizam a individualidade, as dificuldades de cada um,potencia-se a necessidade de passar as barreiras, levando a que os alunos se desafiem de forma holística, levando a que os professores olhem para o aluno como um todo, como um desenvolvimento global, em que cada parte é importante no processo global, não se olha para o aluno de forma estanque.   Ao promover este...

Partilhar é um ato de Amor

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A educação vive e respira a partilha.  O papel do professor transmissor de conhecimentos, desmorona-se, construindo um novo conceito de professor. O professor ao logo do tempo assume um papel de coconstrutor de conhecimento, em que ambos se tornam aprendizes, em que ambos se envolvem no processo educativo, em que ambos assumem um papel de crescimento comum, em prol dos interesses dos alunos.  Para que esta relação se torne coerente, é necessário criar relação entre ambos. No Principezinho ,  Antoine Saint-Exupéry diz-nos,  - Quem és tu? Disse o Principezinho. – És bem bonita… - Sou uma raposa, disse a raposa… - Anda brincar comigo, disse a raposa. Ainda ninguém me cativou. - O que significa cativar? - É uma coisa de que toda a gente se esqueceu, disse a raposa. Significa “criar laços.”   A disponibilidade de cada um, promove um crescimento enriquecido na partilha de saberes, no crescimento comum.  Apelar aos ...

Ai chega, chega, a minha agulha!

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Aqui nada se perde, tudo se transforma.  No âmbito da disciplina de Trabalhos Manuais e direcionando as atividades para a vertente funcional, quaisquer que sejam, tendem a beneficiar quem nelas se envolve.   Se as funcionalidades, se as propostas de atividades se tornarem práticas, evidentes e claras, o processo torna-se uma fabulosa viagem pelas capacidades de cada um, torna-se numa verdadeira descoberta de tesouros adormecidos, que aguardam de forma ansiosa, por quem os acorde.  Atribuindo responsabilidades, papeis, até que ponto conseguiremos confiar nas capacidades de cada um? Visualizamos o produto terminado, perfeito, ou reconhecemos o processo e vemos o resultado como algo que carateriza e representa o aluno e não o professor?  Em primeiro lugar a marcação do tecido.  Após o corte e a costura, que se torna extremamente funcional na vida diária de cada um, promove-se a autonomia e a capacitação dos alunos para as atividades diár...

Horta: objetivo (quase) cumprido

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Ao longo do período os projetos que surgem com os alunos têm decorrido além paredes. Com o intuito de tornar cada atividade uma ferramenta útil para o dia-a-dia de cada um, as propostas lançadas levaram estes alunos a construir uma horta.  Se o projeto se torna simples,ao olhar de todos, ao olhar destes aprendizes, torna-se um processo complexo e cheio de aprendizagens impossíveis de se tornarem claras entre as quatro paredes.  Quanto estaremos dispostos a mudar para alcançar objetivos claros e possíveis de atingir, de acordo com a especificidade de cada um?  Ao longo da semana e tornando claro um projeto de sustentabilidade, ou seja, de produzir para consumir, estes alunos tornam-se uns verdadeiros cúmplices de conhecimentos essenciais.  Se o objetivo é que vivam em comunidade, que sejam capazes de desenvolver os papéis que lhes são atribuídos, não será, de forma individual, que essas competências se conseguem treinar. A cooperação...